A construtora portuguesa fechou três contratos no valor global de 125 milhões no Peru com uma “importante empresa mineira privada”, dias depois de anunciar outra grande adjudicação em África do Sul.
“A Mota-Engil informa sobre a adjudicação, à sua subsidiária Mota-Engil Peru, de três novos contratos por parte de uma importante empresa mineira privada a operar no Peru, no montante total de 125 milhões de euros”, lê-se na nota enviada aos investidores.
De acordo com a empresa, os trabalhos correspondem à construção de uma barragem e sistema de gestão de água, assim como o estudo e construção de um hospital. “Terão início de imediato e um prazo de conclusão de 33 meses”, segundo indica a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins.
“Com estas adjudicações, e outras obras de menor dimensão recentemente adjudicadas, a Mota-Engil Peru aumenta a sua carteira de encomendas em cerca de 150 milhões de euros, suportando-se na parceria de longo prazo mantida com as principais empresas mineiras com atividade no Peru, o que potencia a recuperação do volume de negócios do grupo numa região especialmente afetada pela atual crise pandémica”, refere o grupo.
Estes contratos no Peru juntam-se a outros que têm vindo a ser anunciados pela Mota-Engil nos últimos meses. Na quarta-feira, o grupo anunciou a adjudicação de uma obra de “perfuração, escavação e transporte” numa mina na África do Sul, no valor de 240 milhões de euros, depois de ter conquistado obras também na Costa do Marfim e em Moçambique. A 31 de agosto, a empresa anunciou também um contrato em Angola, no valor de 298 milhões de euros, para reabilitação de estradas no país.
A 27 de agosto, a Mota-Engil assinou um acordo com a gigante chinesa da construção CCCC para a venda de 30% do seu capital. O grupo foi avaliado então em 750 milhões de euros.