O Banco de Cabo Verde não adianta data específica para o início das obras nem qualquer estimativa para a sua conclusão.
O Banco de Cabo Verde (BCV) a anunciou “para breve” o início da construção da nova sede na capital cabo-verdiana, projetada pelo arquiteto português Siza Vieira e que deverá custar 16,3 milhões de euros.
A nova sede, cuja primeira pedra foi simbolicamente lançada em 2000 pelo entretanto falecido presidente da República Mascarenhas Monteiro, ficará localizada no bairro da Achada de Santo António, o mais populoso da cidade da Praia e onde se encontram edifícios como a Assembleia Nacional ou a sede das Nações Unidas em Cabo Verde.
“A construção da nova sede representa um marco inegável e decisivo para o reforço institucional, sendo imprescindível, na ótica do desenvolvimento de um sistema financeiro moderno e de um papel cada vez mais exigente para o Banco Central”, adianta o BCV em comunicado.
O custo está estimado em 1.800 milhões de escudos (cerca de 16 milhões de euros), valor justificado pela, segundo o BCV, com a “dimensão, especificidade e complexidade da obra”, que contempla “soluções particulares de segurança exigidas a qualquer Banco Central”.
O projeto é do arquiteto português Álvaro Siza Vieira e remonta ao ano 2000, tendo sido atualizado em 2010 para se adaptar à “evolução tecnológica e às soluções tecnicamente mais adequadas ao momento”, de acordo com o comunicado.
O banco central lembrou que um relatório de Inspeção do Laboratório de Engenharia Civil, datado de fevereiro de 2012, desaconselhou a permanência nas atuais instalações do BCV, um edifício, localizado no Plateau, centro histórico da Praia, construído nos anos 70 para fins comerciais e habitacionais.
“As obras de construção vão contribuir para a dinamização da atividade económica, com impacto positivo ao nível do emprego de mão-de-obra qualificada, tanto ao nível da construção, como das várias especialidades e dos trabalhos de fiscalização”, sustenta o BCV.