O Novobanco (decorrente do Banco Espírito Santo) recebeu 40% das injeções do Estado na Banca desde 2008, segundo o Tribunal de Contas, estimando que a injeção tenha sido de oito mil milhões de euros.
A seguir ao Novobanco segue-se o Banco Português de Negócios (BPN), que recebeu 27,9%, num total de 6,15 mil milhões. A Caixa Geral de Depósitos recebeu 5,5 mil milhões.
De 2008 a 2021, as despesas suportadas pelo Estado com a Banca atingiram os 29,6 mil milhões de euros, enquanto as receitas ascenderam a 7,5 mil milhões, “originando um saldo desfavorável para os contribuintes de 22,05 mil milhões”, calcula o Tribunal de Contas, no parecer da conta geral do Estado entregue na terça-feira ao Parlamento e do qual constam 49 recomendações ao Governo e à Assembleia da República.
O Banif, o BPP, o BCP e o BPI também receberam ajudas do Estado, num total de cerca de quatro mil e 300 milhões de euros, somando os quatro bancos.