Com cerca de 200 obras, “Tudo o que Eu Quero — Artistas Portuguesas de 1900 a 2020” é o ponto alto da programação cultural da presidência portuguesa da União Europeia. Interpela-nos sobre aquilo que “toda a gente sabe”: como se justifica a invisibilidade de um conjunto tão notável de criadoras?
A exposição “Tudo o Que Eu Quero – Artistas portuguesas de 1900 a 2020” já está disponível virtualmente. Sendo uma iniciativa emblemática do Programa Cultural da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, a mostra, na sua dimensão digital, é fruto de uma colaboração do Ministério da Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Google Arts & Culture, e pode ser visitada AQUI.
Com curadoria de Helena de Freitas e Bruno Marchand, a exposição conta com cerca de 240 obras de 40 artistas portuguesas, como Aurélia de Sousa, Maria Helena Vieira da Silva, Rosa Ramalho ou Sarah Afonso, e questiona a representação das mulheres nahistória da arte, portuguesa e mundial. Com o objetivo de reforçar a visibilidade das mulheres artistas, a exposição reflete a prioridade concedida à promoção da igualdade do género, uma das prioridades da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.
O acervo da exposição virtual é mais amplo do que o da exposição física, que estará patente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, até 23 de agosto, com entrada gratuita.
Depois de Lisboa, a exposição será apresentada, em 2022, no Centre de Création Contemporaine Olivier Debré, em Tours, no âmbito da Temporada Cruzada PortugalFrança