Cerca de 66% da população portuguesa e lusodescendente tem casa própria no Luxemburgo, segundo dados apurados pelo Contacto junto do Instituto de Estatística local.
Segundo os mesmos dados, mais de 14% já acabaram de pagar a casa, enquanto os restantes ainda estão em fase de reembolso do empréstimo ao banco.
Segundo o Contacto, entre os portugueses, cerca de “47% são proprietários, sendo que a maioria estão a pagar o reembolso do empréstimo ao banco e apenas 7% não têm empréstimo ao banco”, revela Senyo Fofo Amétépé da Unidade de Condições de Vida do Statec. Na totalidade, cerca de 40% vivem em apartamentos ou casas arrendadas. Cerca de 13% são arrendatários em casas apoiadas pelo Estado. E apenas 1% tem habitações gratuitas.
“Mas de uma forma geral, os estrangeiros que vivem no Luxemburgo são muito menos proprietários que os luxemburgueses”, afirma Guillaume Osier, responsável pela Unidade das Condições de Vida do Statec, citado pelo Contacto. Muitos porque pensam ficar no Luxemburgo apenas por um determinado período e, por isso, “não têm qualquer interesse em comprar um bem imobiliário” no país Luxemburgo”, sublinha.
Relativamente aos preços, em média, uma família gasta cerca de 1.642 euros quando está a pagar um empréstimo à habitação. Já quem tem uma casa arrendada desembolsa em média 1.300 euros por mês. Enquanto que os proprietários que já pagaram a totalidade das suas habitações gastam cerca de 415 euros por mês em despesas de alojamento.
As regiões em que se cobram as rendas mais caras, com valores iguais ou superiores a 1.800 euros por mês, são Hesperange, Bissen, Contern, Sandweiller e Niederanvem. Em média, em termos nacionais, as famílias gastam quase 1.500 euros por mês para arrendar uma habitação.
Para quem quer comprar casa, as comunas com os preços mais caros são o Luxemburgo, Bertrange, Hesperange e Strassen.