O filme “Alma Viva”, que a Academia Portuguesa de Cinema indicou aos Óscares, faz parte do cartaz do Festival Caminhos do Cinema Português, que se realiza em Coimbra entre 5 e 19 de novembro. O Festival terá uma seleção de Filmes da Lusofonia, dedicada aos 200 anos da independência do Brasil.
Realizado pela luso-francesa Cristèle Alves Meira, “Alma Viva” passa-se em Trás-os-Montes (onde a realizadora tem raízes) e envolve temas como a emigração e as diferenças sociais. Ana Padrão, Pedro Lacerda, a francesa Jacqueline Corado e a belga Catherine Salée integram o elenco do filme que estará em exibição no Teatro Académico de Gil Vicente a 17 de novembro.
Para além de “Alma Viva”, outros filmes integram a seleção principal do Festival, como “Fogo Fátuo”, de João Pedro Rodrigues, “Mato Seco em Chamas” (Joana Pimenta e Aderley Queirós), recentemente premiados no Festival de Cinema do Rio de Janeiro.
“Cesária Évora”, documentário em que é mostrado o impacto da doença bipolar na cantora cabo-verdiana, será exibido no Festival na Seleção Outros Olhares.
Na seleção Lusofonia, é feita uma homenagem aos 200 anos da independência do Brasil, com as películas a darem um retrato diverso da sociedade e história brasileira. As curtas “Saindo com estranhos da Internet”, “Sideral” ou “Portugal Pequeno” e as longas “Alan”, “Kevin”, “O Bom Cinema” ou “Do Amor ninguém escapa” integram esta seleção
O Festival Caminhos do Cinema Português abre a 5 de novembro, com a estreia mundial de “Histórias Selvagens”, de António Campos, (1978) no ano do centenário do seu nascimento. “Histórias Selvagens”, exibido em cópia restaurada pela Cinemateca Portuguesa, conta no elenco com atores como Márcia Breia, Cremilda Gil e João Lagarto, tendo sido filmada na região de Montemor-O-Velho.
No total, serão exibidos 162 filmes, selecionados entre cerca de 700 candidatos.