Timor-Leste está entre os 10 países do Pacífico Sul onde o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Yi irá promover um “acordo abrangente”, que engloba aspetos desde a política de segurança aos direitos de pesca.
Wang Yi, que está nas Ilhas Salomão numa turné regional, procura o apoio de dez pequenas nações do Pacífico para o acordo abrangente, no que pode ser um divisor de águas para influências na região, de acordo com o Imprensa Associada,
A China também quer desenvolver um plano de pesca conjunto – que incluiria a lucrativa captura de atum do Pacífico –, aumentar a cooperação na gestão do ciberespaço da região e criar delegações do Instituto Confúcio, órgão estatal que promove o ensino da língua chinesa.
A China também menciona a possibilidade de estabelecer uma área de livre comércio com as nações do Pacífico.
Uma minuta desse acordo, obtida pela Associated Press (AP), revela que a China quer alargar a cooperação na área da justiça e no domínio da segurança “tradicional e não tradicional”.
Durante a turné de 10 dias, Wang também planeia visitar Kiribati, Samoa, Fiji, Tonga, Vanuatu e Papua Nova Guiné.
A Austrália respondeu enviando a nova ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, para Fiji.
A China assinou um pacto de segurança com as Ilhas Salomão no mês passado que levantou temores de que Pequim possa enviar tropas para a nação insular ou mesmo estabelecer uma base militar lá, a cerca de 2.000 quilômetros da Austrália.
As Ilhas Salomão e a China dizem que não há planos para uma base militar.