A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã, que também noticia que o chefe do Governo desmaiou. O mesmo jornal avança que o chefe de Estado foi transportado numa ambulância dos bombeiros da Trafaria para o Hospital de Santa Cruz, em Oeiras.
Segundo a mesma fonte, Marcelo Rebelo de Sousa foi observado, ainda na faculdade, por uma equipa de uma viatura médica de emergência e reanimação do Hospital de S. Francisco de Xavier.
“O Presidente da República teve uma indisposição após uma visita na Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa e foi ao Hospital de Santa Cruz por precaução”, revelou, entretanto, uma nota divulgada pela Presidência da República.
“Os médicos vão fazer os exames todos que acham necessários”, afirmou Frutuoso de Melo já no Hospital de Santa Cruz, em declarações aos jornalistas.
O chefe da Casa Civil disse que Marcelo “estava super bem-disposto de manhã” e que já falaram após o incidente de saúde: o Presidente ligou-lhe da ambulância. Confirmou que Rebelo de Sousa “chegou a desmaiar, mas recuperou rapidamente”.
“Está conscientíssimo, aliás, posso-lhe dizer que me ligou do telemóvel da ambulância, portanto, está perfeitamente”, referiu o chefe da Casa Civil do Presidente da República.
Segundo Frutuoso de Melo, a situação “parece um simples desmaio, mas obviamente os médicos vão fazer os exames todos que acham necessários” e depois “em função disso os médicos decidirão” o que deve ser feito.
“Sinto-me melhor”. Marcelo explica desmaio após receber alta
O Presidente da República já teve alta hospitalar e já saiu do Hospital de Santa Cruz, após ter desmaiado durante uma cerimónia numa faculdade em Almada, garantindo que se sente “melhor” e que o incidente foi menos grave do que o desmaio em Braga, há cinco anos.
À saída do hospital, Marcelo Rebelo de Sousa relevou que vai levar um monitor holter para casa, para controlar a tensão arterial até na quarta-feira, e deixou claro que está “muito melhor”.
Marcelo explicou aos jornalistas o que sentiu durante o episódio na Faculdade de Ciências e Tecnologia, na Costa da Caparica, revelando que sentiu os mesmos sintomas, apesar das temperaturas não estarem tão elevadas quanto o incidente em 2018.
“Não costumo almoçar, tomei o que tomo normalmente, a cerimónia deu-se bem, foi muito restrita, e antes da parte dois discursos tinham proposto um brinde com moscatel”, começou por contar o Presidente, que diz ter recusado o brinde antes dos discursos, acabando por beber depois. Terá sido a mistura do copo, quente, com uma bebida nutricional, Fortimel, que provocou a indisposição, enquanto acompanhava a ministra da Ciência e da Tecnologia, Elvira Fortunato, na cerimónia na qual foi inaugurado um laboratório lançado pela mesma. “Foi uma quebra de tensão repentina. Afastei-me do grupo, estava rodeado de muita gente. Foi muito curto”, acrescentou Presidente.
Marcelo acrescentou que tem tensões arteriais normalmente baixas e admitiu que bebe pouca água, algo que teve impacto no seu estado de saúde no momento.