Primeiro-ministro espanhol disse querer “que o primeiro ato da presidência espanhola do Conselho da UE fosse na Ucrânia junto a Zelensky. ”Transfiro para o seu Governo e para o Parlamento toda a solidariedade europeia”, referiu.
Assegurou que Madrid estará “do lado da Ucrânia o tempo que for preciso”, independentemente do preço a pagar.
Acrescentou ainda, no discurso, que Espanha estará ao lado da Ucrânia na concretização das “aspirações em serem um país livre e soberano, que decide o seu próprio destino como membro da família europeia.”
Pedro Sánchez também sublinhou que os planos de paz não podem tratar de igual forma o agressor e a vítima, porque tal comportamento seria recompensar a agressão. Nesse sentido, insistiu que Espanha apoia a fórmula da paz proposta pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, alinhada com a Carta das Nações Unidas.
Pedro Sánchez falou sobre sonhos, aspirações e determinação. “O que posso ver à minha frente é um país inteiro que se recusou a ser subjugado e luta pela sua independência com imensa dignidade.”
E, mais uma vez, frisou que “Espanha vai continuar a fazer a sua parte”. “Quero transmitir-vos que estamos e vamos ficar ao vosso lado durante o tempo que for preciso.”
“Vamos apoiar a Ucrânia independentemente do preço a pagar. Vamos estar convosco na conquista das vossas aspirações de ser um país livre e soberano, que decide o seu próprio destino como membro da família europeia”, transmitiu.
A tal “parte” de Espanha chegará em duas formas: com mais um apoio monetário e a promessa de mais tanques e armamento. “Hoje o meu país decidiu dedicar mais 55 milhões de euros”, à Ucrânia. A verba vai ser usada para ajudar “a financiar as pequenas e médias empresas na Ucrânia, assim como quatro milhões de euros para o programa de desenvolvimento para levar às escolas ucranianas energia verde e resiliente”.
Sánchez garantiu que Espanha vai enviar mais tanques Leopard, armamento e que pretende também apoiar o país com um “hospital de campanha com capacidade cirúrgica”.
O primeiro-ministro espanhol regressa a Madrid este domingo e tem um encontro previsto com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.