Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo presidente do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves, no Palácio de Belém, em Lisboa, onde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ouviu os partidos representados no parlamento madeirense sobre a data das eleições regionais.
“Respondemos afirmativamente àquela que era a data que o senhor Presidente da República já tinha anunciado, que era o 24 de setembro para a realização das eleições regionais, portanto, não nos opomos a essa data e desejamos que as eleições sejam marcadas o mais rapidamente possível e que possamos, de facto, afirmar esta alternativa de que a Madeira tanto precisa”, afirmou Sérgio Gonçalves.
O presidente do PS/Madeira aproveitou esta ocasião para criticar a governação social-democrata nesta região autónoma, alegando que a população “está cansada de um Governo que tem praticamente 50 anos e que tem sido incapaz de dar a respostas de que os madeirenses precisam”.
A Lei Eleitoral da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira determina que as eleições para nova legislatura se realizam “entre o dia 22 de setembro e o dia 14 de outubro do ano correspondente ao termo da legislatura” e que “o dia das eleições deve recair em domingo ou feriado”.
O Presidente da República deve marcar as eleições regionais “com a antecedência mínima de 60 dias ou, em caso de dissolução, com a antecedência mínima de 55 dias”.
Os socialistas têm atualmente 19 eleitos na Assembleia Legislativa da Madeira.
Após a saída de Jardim, o PSD liderado por Miguel Albuquerque venceu as regionais antecipadas de 29 de março de 2015 com 44% dos votos, conseguindo a sua 11.ª maioria absoluta no parlamento madeirense, com 24 lugares em 47.
Nas últimas eleições regionais, de 22 de setembro de 2019, os sociais-democratas, com cerca de 40% dos votos, perderam pela primeira vez a maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, elegendo 21 deputados num total de 47, e formaram um Governo de coligação PSD/CDS-PP.