Foi esta semana que se celebrou, pela primeira vez, em Pombal, o Dia da Diáspora, um evento que serviu para homenagear os emigrantes da região. Segundo a autarquia, a partir deste ano, a iniciativa irá repetir-se anualmente.
Pombal recebeu na passada terça-feira, pela primeira vez, o Dia da Diáspora, uma data que a autarquia pretende assinalar todos os anos, em homenagem “a todos os que partiram em busca de melhores condições de vida, de novos desafios para o seu projeto de vida e levaram pelo mundo fora o nome de Pombal e de Portugal”.
Na sessão de “reconhecimento e justa homenagem aos maiores embaixadores do território”, o presidente da Câmara Municipal de Pombal, Pedro Pimpão, anunciou que o município irá criar um Conselho da Diáspora para “estreitar as relações entre o território de origem de muitos emigrantes e as suas comunidades, portuguesas e luso-descendentes”.
Para além da criação do Conselho da Diáspora, o município pretende também desenvolver o programa “Embaixadores de Pombal”, “envolvendo os pombalenses que estão pelo mundo inteiro para ajudar a divulgar e a promover o que existe em todas as freguesias do concelho”, disse.
A celebração do Dia da Diáspora realizou-se em parceria com a associação Les Amis du Plateau – Associação Caritativa Para a Promoção da Cultura Portuguesa e das suas Origens em França, em parceria com o Município de Pombal e com a Adilpom – Associação de Desenvolvimento de Iniciativas Locais de Pombal, no âmbito das Festas do Bodo.
“Uma forma de lembrar que a Diáspora existe”
O deputado do PS eleito pelo círculo da Europa, Paulo Pisco, fez questão de marcar presença neste Dia da Diáspora, que considera ser “da maior importância e uma forma de lembrar que a diáspora existe e que tem uma presença muito forte no nosso país”, adiantou à Revista Comunidades.
“Gostaria que este dia (da diáspora) pudesse ser celebrado todos os dias, porque na realidade, para um país como Portugal, com inúmeras comunidades espalhadas pelo mundo, todos os dias são da diáspora e têm de ser lembrados, e têm de se desenvolver ações muito concretas para reforçar o elo de ligação entre o país e as nossas comunidades”, disse.
Sobre a Les Amis du Plateau, associação com a qual o deputado mantém uma “ligação muito forte”, Paulo Pisco destacou que “assume uma grande importância, por relembrar, dar a conhecer e perpetuar a memória e história da emigração portuguesa, no início dos anos 70, sobretudo vivida na região parisiense”.
“Esta é uma associação que considero verdadeiramente exemplar, com pessoas muito dedicadas à comunidade em paris e agora fazem questão de trazer essa dedicação à comunidade também em Portugal”, frisou.