O Orçamento do Estado (OE) para 2023 foi aprovado na generalidade esta quinta-feira, no Parlamento. A aprovação estava garantida pela maioria absoluta do PS na Assembleia.
O documento contou com a abstenção do PAN e do Livre e com o voto contra dos restantes partidos com assento parlamentar.
O próximo passo do OE é a discussão na especialidade, que irá decorrer na Assembleia da República ao longo do próximo mês. A votação, alínea a alínea, terá início a 21 de novembro, devendo a aprovação final ser antes do final desse mês.
Apesar da aprovação, o documento gera muitas críticas entre a oposição, desde um “Orçamento tapa-buracos com muitas promessas e pouca execução”, por parte do líder da bancada do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, a “contas e previsões erradas” acusado pelo Chega ou “um mau Orçamento sem futuro”, por parte da Iniciativa Liberal.
À esquerda do PS, o Bloco de Esquerda vê “aldrabice nas pensões e benevolência para com as grandes empresas” e o PCP considera haver “desconsideração pelos problemas dos trabalhadores e do povo”.