Foi Luís Vaz de Camões que, com o seu engenho e arte, traduziu em palavras do famoso soneto “Aquela triste e leda madrugada” a dor da saudade, o vazio e a angústia da partida.
O brilhante poeta, conhecedor da vida e do mundo, deixa a porta aberta ao outro lado da história: “enquanto houver no mundo saudade, quero que seja sempre celebrada”.
Sem saudade não existem regressos de abraços apertados e lágrimas felizes.
Que este verão seja, apesar das restrições impostas pela pandemia que a todos nos afeta tanto em Portugal como no mundo, a comemoração daquilo que nos permite regressar a casa, como se a tivéssemos deixado para trás no dia anterior.
Celebremos a saudade pondo o coração junto dos que cá deixámos, na redescoberta das nossas origens, pondo os pés na areia para nos reencontrarmos com o mar tão português, em mergulhos frescos e sardinhas assadas com amor, família e amigos.
Saudemos os eternos regressos que preenchem o vazio das partidas e que este verão sirva para celebrarmos a saudade, esse conceito tão lusitano.
Que seja o verão de todos os regressos e o início de uma “leda madrugada”.
A todos e cada um dos leitores da revista Comunidades que nos visitam, seja bem-vindo ao reencontro com o nosso país.
Nesta estadia de férias em Portugal gostaria de recomendar especiais cuidados na estrada aos jovens condutores emigrantes que nos visitam, de forma a evitar o aumento de sinistralidade nas estradas portuguesas. Queremos que o leitor e os seus familiares possam usufruir de bons momentos no nosso país e tenham as melhores férias possíveis e possam regressar com segurança.
A edição desta revista foi especialmente preparada para si. Espero que os seus conteúdos lhe sejam úteis e nos continue a acompanhar, no seu país de acolhimento, através da plataforma www.revistacomunidades.pt onde, diariamente, colocamos as notícias de um Portugal moderno, empreendedor e acolhedor e que seguramente lhe interessam.
Portugal está sempre à sua espera.