A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra recebe, a partir de quinta-feira e até sábado (22), o primeiro Seminário Internacional da Rede de Enfermagem de Saúde da Mulher de Países de Língua Portuguesa (RESM-LP). A ativista moçambicana Graça Machel Mandela e a diretora do Escritório de Genebra do Fundo das Nações Unidades para a População, Mónica Ferro, dão conferências no primeiro dia, à distância.
Subordinado ao tema “As Mulheres e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Contributos da RESM-LP”, o seminário, a decorrer presencialmente no Polo A da ESEnfC (Avenida Bissaya Barreto, na freguesia de Santo António dos Olivais), contará com a participação de cerca de uma centena de congressistas, entre investigadores, professores, técnicos, pessoas ligadas a organizações internacionais e a órgãos de poder político.
Durante três dias, a reflexão incidirá sobre “a estratégia global para a saúde das mulheres no mundo, com enfoque nos países de língua portuguesa”, sobre a forma de “divulgar os direitos das mulheres à saúde sexual e reprodutiva” e “sobre a importância do ensino superior em Enfermagem para a saúde das mulheres”, informa a Escola.
Sediada em Portugal, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (eleita para a coordenação transcontinental), a RESM-LP beneficia da cooperação de enfermeiros e parteiras empenhados na promoção da melhoria da saúde da mulher e da saúde sexual e reprodutiva nos países que partilham a quarta língua mais falada no mundo, tendo os homens como parceiros estratégicos nesta missão.
A RESM-LP é constituída, sobretudo, por enfermeiras e parteiras de oito países – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – que integram organizações políticas, instituições académicas, organizações profissionais e que prestam cuidados de saúde nos serviços públicos de cada uma destas nações.