Ao longo dos últimos dias, mais exatamente entre 22 e 28 de março, acompanhei o Presidente do meu Partido, Luís Montenegro, numa viagem que nos levou junto de Comunidades Portuguesas de 5 países da Europa. Esta deslocação teve tanto de cansativa como de enriquecedora.
Desde logo, foi extraordinário reencontrar aquele carinho e dedicação por Portugal, tão caraterístico dos portugueses que residem fora do território nacional. Por ali respirámos um amor ao nosso País, que é raro encontrar pelas bandas de cá.
Mas, confesso que o que mais me impressionou foi a forma como Luís Montenegro foi recebido por todos, mesmo aqueles que nada têm a ver com o PSD. “Ecce Homo”, como foi chamado em Paris, impressionou pela capacidade para ouvir as pessoas, pela simplicidade e, registo eu, pela forma como foi capaz de apreender e perceber os problemas com que foi confrontado.
Para quem, como eu, anda há mais de 20 anos a estudar a problemática destas nossas Comunidades, é reconfortante encontrar decisores políticos ao mais alto nível, que percebam as questões com que nos confrontamos e que possam partilhar as soluções que vamos desenhando.
A verdade é que, cada vez é mais provável que Luís Montenegro venha a ser Primeiro Ministro de Portugal e, por isso, este tipo de visitas são essenciais para construir uma alternativa séria à atual governação.
Problemas complexos no domínio da gestão da rede consular, do acompanhamento social das Comunidades, do incentivo à participação política e cívica, do ensino do Português e da divulgação da nossa cultura, da internacionalização da nossa economia, da organização da máquina diplomática e da definição de uma política externa pragmática e adaptada aos dias que correm, obrigam a ter soluções adequadas e amadurecidas no diálogo direto com quem é confrontado com a realidade concreta nos mais variados países do Mundo.
Por isso foi tão importante o contacto e as reuniões que Luís Montenegro teve com militantes e simpatizantes do Partido, com dirigentes associativos, com empresários, com funcionários consulares, com políticos lusodescendentes, com conselheiros das comunidades, para além de personalidades das instituições europeias, governantes de outros países, embaixadores e cônsules portugueses.
Ao longo de 6 dias, trabalhámos muito e regressei feliz por ver que o PSD continua a ser o grande Partido junto dos portugueses no estrangeiro e, ainda mais, por ter confirmado as extraordinárias qualidades de Luís Montenegro para definirmos e executarmos no futuro um grande programa de valorização política das Comunidades Portuguesas.
Agora há que continuar neste caminho com persistência e paciência.
Portugal será muito melhor se for governado com seriedade política e em estreita relação com as Comunidades Portuguesas espalhadas pelo Mundo.